O vento sobre as pálpebras
De leve
Alinha a sobrancelha
Devagar
Alisa a testa
Quase num afago
O cabelo de leve começa
A mexer-se
Um frio invade pelo pescoço
A camiseta
E um ruído
sopra as orelhas
De leve
(Lhe sobrou tempo)
Coça a bochecha ainda
Ressentida do beijo
2 comentários:
E ainda (lhe sobrou mais um tempinho) leve abriu mais um ano de poemas... Delicado e lindo, como tinha de ser.
Lindo! Saudade gigante dos seus versos ;) Mil beijos
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