domingo, 28 de agosto de 2011

Soneto da inclusão I

Nada mais de cachorros nem de gatos
Nem de chinchilas e nem de coelhas
Nem de porquinhos-da-índia nem de ovelhas
Nem de hamsters nem de papagaios

Nem de cavalos nem de vacas gordas
Nem de galinhas nem de três porquinhos
Nem mesmo dos formosos menininhos
Nem dos docentes, das coordenadoras...

Enfastiou-se desse povo alto:
Em cada disciplina, nota azul;
A dispensar, dos médicos, o laudo.

O que domesticou foi canguru,
Que, pelo gabinete, saía aos saltos,
Quando mirava a vara no seu cu.

(Pau no Gu)

Um comentário:

biel disse...

é isso q eu chamo de inclusão!