Toda manhã, tão fresca e pontual,
É servida, na escola – hm... saliva! –,
A bosta do prefeito. Sem igual:
Mais cheirosa, e gostosa, e nutritiva.
É obrigatória, a refeição, com sal;
Mas, quando chega, quem não grita “Viva!”?
Queixas, apenas no atraso da tal.
Afinal, se o governo no-la priva,
Como ensinar pro aluno assunto algum?
Daí uma alternativa incomum,
Nos assaltos de uma febre terçã:
Se convertêssemo-nos ao Islã,
Todos anos, no mês do Ramadã,
Faríamos jejum, jejum, jejum...
(Pau no Gu)
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