com fúria amorosa, ó árvore,
é que firo tua pele,
com facão, navalha, gume,
sabre, punhal, canivete
violento teu caule duro,
e áspero, e rude, e grosseiro,
incisindo o nomezinho
tatuado no meu peito
teus vasos liberianos
assassino-os, covarde,
na tua pele que não corre,
não chora ou grita, nem quase
eu vos sacrifico apenas
com esta caneta fria
no altar cruento
da página de Poesia.
(Gu)
2 comentários:
sugestão de título: Arte poética N° X
hehe!
mas vc é maravilhoso!
eu só posso ficar com um pouco de inveja, tá bom, muita inveja!
Impecável, deslumbrante!
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