Prefiro os amores improdutivos
Aqueles que não rendem uma vírgula
Um título sequer
Aqueles que não podem ser contados em sílabas simétricas
Que não podem ser manchados pelo mijo
dourado (sorriso amarelado)
Icterícia das palavras
E nem podem ser vendidos nas estantes da livraria
3 comentários:
puta que pariu! que poema bacana!
Clap, clap, clap!
Parece que desses, dos quais não se tem notícia, é que são os frutos.
Os outros, de livro, de prateleira, secam com a tinta.
Muitíssimo bom o poema!
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