o sol faísca o céu de gasolina
o sol sobre a lente sobre o céu de gasolina
eu
língua nos asfalto implorando um díesel
eu
assovio às esquinas tal uivo de boca de lobo
eu
ainda
que não me fui querendo
antes sem nada
ando aos montes
em tantos tons quantos sons
e ainda
olho nu
arde
ardo
ergo e desobedeço
ainda
Nenhum comentário:
Postar um comentário