Poema sobre fotografia (15x13)
no mesmo horizontea natureza se duplica
vermelho sobre cinza,
o rosto virado ao mar
o olhar que não ignora,
já esnoba
na pose no retrato
já não há medo,
vermelho sobre cinza,
peito aberto
devastadora onda
revolvendo leitos
lançando aos rochedos frotas inteiras
(vermelho sobre cinza)
a um breve leve toque
suave o sal sossega
se adoça
se acanha
e banha
a praia dos pés
onde a natureza se duplica
te sobressais
e sobre os sais
vermelho sobre cinza
posas ao retrato do infinito
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