Na risada dela um quê de veneno surgiu fazendo voltar um sentimento já esquecido que causou-lhe terror. Ela mesma o percebeu quando já era tarde demais. O estrago estava feito. O ápice da alegria cristalizada em uma risada maligna. Desfarçou, ainda, com uma imitação de voz infantil que mirava no nada, sem saber que acertaria tudo, menos o alvo. Ele sorriu ainda mais disfarçadamente e como um peixe que se afoga no próprio mar, e por vontade própria, atravessou a sala, não esbarrou no garçon, mas interrompeu a palavra mágica ao beijar quem a pronunciava: ela.
(biel)
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
domingo, 16 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
no fim do túnel
não há heróis
no céu dela flutua capa nenhuma
nem lua sombreando nuvens também inexisentes
mas no dedentro sobrou
uma luz
uma fagulha
faísca
algum não sei quê de feitiço
e ressoou no seu semblante
o halo lunar.
(biel) Para Caroltcha
no céu dela flutua capa nenhuma
nem lua sombreando nuvens também inexisentes
mas no dedentro sobrou
uma luz
uma fagulha
faísca
algum não sei quê de feitiço
e ressoou no seu semblante
o halo lunar.
(biel) Para Caroltcha
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
depois do tiroteio
segurou-a pela cinturinha
chegou seu sexo volumoso ao dela
apertado.
sob as calças se sentiram
acabara a amizade!
tantava ela em vão vazar
os braços hercúleos lhe serpentearam no redor
e, humedecida, rendeu-se.
era dela o gozo,
era dele ela.
(biel)
chegou seu sexo volumoso ao dela
apertado.
sob as calças se sentiram
acabara a amizade!
tantava ela em vão vazar
os braços hercúleos lhe serpentearam no redor
e, humedecida, rendeu-se.
era dela o gozo,
era dele ela.
(biel)
era só um cara
dispara contra o sol...
-corre!
-corre!
ele sabe que jamais correrá o suficiente
mas
por um
só um
uma
ele vence.
(biel)
-corre!
-corre!
ele sabe que jamais correrá o suficiente
mas
por um
só um
uma
ele vence.
(biel)
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