na noite ninguém
ninguém no nada do meu quarto
nem no nada da minha sala
cozinha ou banheiro
ninguém no escuro
pra me velar
(BIEL)
segunda-feira, 28 de maio de 2007
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Versos a uma menina, no ônibus
Moça das lindas mãos
Sozinha, com seu I pod,
E eu só, com cara de bode,
Tudo pode acontecer,
não pode?
Te abro a janela
E teus cabelos ao vento
Colorem o dia,
o cimento.
Sozinha, com seu I pod,
E eu só, com cara de bode,
Tudo pode acontecer,
não pode?
Te abro a janela
E teus cabelos ao vento
Colorem o dia,
o cimento.
Felicitações aniversarescas
Rythíssima de Cássia, de nome impossível,
Sei o quão é difícil me guardar horário
Nesse dia mágico, e pleno, e incrível.
Mas, se possível, ouça seu destinatário
Pois quero, no seu aniversário, o colírio
De comemorar em delírio sua beleza sem páreo.
(Gu)
Sei o quão é difícil me guardar horário
Nesse dia mágico, e pleno, e incrível.
Mas, se possível, ouça seu destinatário
Pois quero, no seu aniversário, o colírio
De comemorar em delírio sua beleza sem páreo.
(Gu)
domingo, 13 de maio de 2007
sexta-feira, 11 de maio de 2007
De homem pra homem
(um poema à laia de Marcos Rafael (H5) e para ele)
Não te aperreis, meu rei!
O pus que já escorre de teus pés
vazou das minhas linhas atropeladamente
por extensas páginas
íngremes.
Claro está que, caso consentissem,
palmilharia a decorada trilha
indelével de meus pés,
todavia só os teus
só o teu sangue pode regar as
também sedentas
flores que desmaiam pelo caminho.
Colho um tanto de tuas lágrimas
Pra desenhar estas palavrinhas
e que elas reflitam, oxente!
que rei é rei: haá que ser senhor de toda vereda de vosso reinado!
Deposito em teu alforje somente o que deverás carregar consigo:
nada de coroa, de cajado ou de Frei Galvão!
mas sim, de padim pade Ciço, uma oração
(que te repouse o sono)
a brabeza de Lampião
(que te vista as vergonhas)
e mamadeira de vulcão.
(Gu)
Não te aperreis, meu rei!
O pus que já escorre de teus pés
vazou das minhas linhas atropeladamente
por extensas páginas
íngremes.
Claro está que, caso consentissem,
palmilharia a decorada trilha
indelével de meus pés,
todavia só os teus
só o teu sangue pode regar as
também sedentas
flores que desmaiam pelo caminho.
Colho um tanto de tuas lágrimas
Pra desenhar estas palavrinhas
e que elas reflitam, oxente!
que rei é rei: haá que ser senhor de toda vereda de vosso reinado!
Deposito em teu alforje somente o que deverás carregar consigo:
nada de coroa, de cajado ou de Frei Galvão!
mas sim, de padim pade Ciço, uma oração
(que te repouse o sono)
a brabeza de Lampião
(que te vista as vergonhas)
e mamadeira de vulcão.
(Gu)
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